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Deputado contesta argumentos da oposição

O deputado Fernando Mineiro (PT) utilizou ontem um novo argumento para defender o projeto de lei de iniciativa do governo do Estado, que amplia a margem de remanejamento do orçamento de 5% para 11,85%. Ao travar uma discussão com o líder do DEM, deputado Getúlio Rêgo, o petista observou que pelo menos duas das prefeituras nas quais o Democratas administra no RN obtiveram, nos respectivos orçamentos, uma margem de remanejamento superior a 15%: no caso de Pau dos Ferros, 30%; e 20%, no que diz respeito a Mossoró. Mineiro assinalou também que a prefeitura de São Paulo, cujo prefeito é o democrata Gilberto Kassab, aprovou no Orçamento 30% do mesmo índice já tendo, inclusive, suplementado outros 17%. O estado de São Paulo, observou ainda o parlamentar do PT, teve aprovado 40% da margem de remanejamento.

Fernando Mineiro elencou a realidade das prefeituras administrada pelos democratas porque os parlamentares do DEM são os principais críticos ao projeto de lei que amplia para 11,85% a margem de remanejamento do OGE. O deputado Getúlio Rêgo disse que a situação do seu partido é favorável porque dispõe de maioria nos parlamentos locais.

Câmara rejeita último destaque e conclui a votação do Ficha Lima

O Plenário rejeitou, por 412 votos e 3 abstenções, o último destaque presentado ao Ficha Limpa (projetos de Lei Complementar 168/93, 518/09 e outros). A matéria segue agora para o Senado.

O projeto aprovado pela Câmara proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão de colegiado, não sendo necessário o trânsito em julgado do processo.

O destaque rejeitado era do PMDB e tinha o objetivo de tirar do texto do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) a possibilidade de o candidato perder o diploma de eleito no caso de a Justiça revogar o efeito suspensivo ou negar o recurso contra decisão colegiada que anteriormente o tenha tornado inelegível.

Dessa forma, permanece o texto do relator. Ele prevê a cassação do diploma quando o julgamento final do recurso acontecer somente depois da diplomação do candidato eleito.

Agora, a matéria será analisada no Senado Federal.

Informações:Agência Câmara.