A Reforma Política, segundo o deputado federal João Maia (PR), não acontece por falta de vontade dos políticos, que temem perder as eleições em face das alterações propostas. Ele participou como debatedor de painel que traz como tema “Brasil: um país em busca de Reforma Política”, dentro da programação do 1º Seminário Democracia e Voto.
“Seu instinto é de sobreviver falando o que as pessoas querem ouvir, mas aí o político perde sua função: de servir à sociedade”, argumenta. Para recuperar este papel, ele defende o debate com a população, lembrando que ela tem um papel determinante no funcionamento político do país.
Segundo o deputado, é do interesse da maior parte da classe política que o eleitor permaneça desinformado, visto que assim, reelege os mesmos rostos sem julgar seu histórico. “Além disso, sou completamente contra a reeleição”, completa.
Ainda sobre o tema, outro ponto do qual João Maia discorda é o foro privilegiado. “Se você matar, você é assassino. Se roubar, é ladrão. Acredito na imunidade para crimes de opinião, mas para crimes comuns não", explica. Neste ponto, ele sustenta que a lei chamada Ficha Limpa é simplória.
Ela serviria para orientar o eleitor "desinformado" para que ele não vote em candidatos condenados por crimes eleitorais. Se a população fosse devidamente instruída, isto não seria necessário. O deputado aproveitou para lembrar que a Reforma Política só será possível com pressão popular.
“Seu instinto é de sobreviver falando o que as pessoas querem ouvir, mas aí o político perde sua função: de servir à sociedade”, argumenta. Para recuperar este papel, ele defende o debate com a população, lembrando que ela tem um papel determinante no funcionamento político do país.
Segundo o deputado, é do interesse da maior parte da classe política que o eleitor permaneça desinformado, visto que assim, reelege os mesmos rostos sem julgar seu histórico. “Além disso, sou completamente contra a reeleição”, completa.
Ainda sobre o tema, outro ponto do qual João Maia discorda é o foro privilegiado. “Se você matar, você é assassino. Se roubar, é ladrão. Acredito na imunidade para crimes de opinião, mas para crimes comuns não", explica. Neste ponto, ele sustenta que a lei chamada Ficha Limpa é simplória.
Ela serviria para orientar o eleitor "desinformado" para que ele não vote em candidatos condenados por crimes eleitorais. Se a população fosse devidamente instruída, isto não seria necessário. O deputado aproveitou para lembrar que a Reforma Política só será possível com pressão popular.
Melina França
Nominuto.com
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