O presidente da Iata, principal associação mundial de companhias aéreas, criticou ontem (18) as deficiências de infraestrutura dos aeroportos brasileiros, apontando falhas de segurança que podem comprometer a Copa de 2014 e a Olímpíada de 2016.
A declaração foi feita pelo presidente da Iata, Giovanni Bisignani, em coletiva à imprensa durante fórum do setor no Panamá. Ele foi enfático ao alertar para o risco de o Brasil dar "vexame" nos dois megaeventos esportivos, caso não disponha de um plano para superar os problemas.
"O relógio está correndo e eu não vejo muito progresso", afirmou. "Dos 20 maiores aeroportos domésticos do Brasil, 13 não conseguem acomodar as demandas em seus terminais. E a situação em São Paulo é crítica."
O Aeroporto Internacional de Guarulhos é a maior preocupação da Iata. A capacidade atual do aeroporto é insuficiente para o crescimento da demanda, observou. "O Brasil é a maior economia da América Latina e a que cresce mais rápido, mas sua infraestrutura é um desastre crescente", afirmou o presidente da Iata.
Outro obstáculo à realização dos eventos são, segundo Bisignani, os impostos e taxas praticados no país e na região.
Segundo ele, o aumento tributário compromete a competitividade em países como o Brasil, o Chile e o Peru.
"É por causa dos altos impostos que esses países são listados, respectivamente, como 45º, 57º e 74º no índice de viagem e turismo do Fórum Econômico Mundial."
Apesar das críticas, a Iata festejou a fusão da TAM com a LAN Chile, um negócio estimado em US$ 14 bilhões em capitalização de mercado, quase o triplo do que é estimado para outra megafusão, a da British Airways com a espanhola Iberia.
A associação está aumentando seu investimento no Brasil e nomeou Carlos Ebner, ex-presidente da OceanAir (hoje Avianca) e ex-diretor financeiro da Varig, como diretor para o Brasil a partir de dezembro.
A declaração foi feita pelo presidente da Iata, Giovanni Bisignani, em coletiva à imprensa durante fórum do setor no Panamá. Ele foi enfático ao alertar para o risco de o Brasil dar "vexame" nos dois megaeventos esportivos, caso não disponha de um plano para superar os problemas.
"O relógio está correndo e eu não vejo muito progresso", afirmou. "Dos 20 maiores aeroportos domésticos do Brasil, 13 não conseguem acomodar as demandas em seus terminais. E a situação em São Paulo é crítica."
O Aeroporto Internacional de Guarulhos é a maior preocupação da Iata. A capacidade atual do aeroporto é insuficiente para o crescimento da demanda, observou. "O Brasil é a maior economia da América Latina e a que cresce mais rápido, mas sua infraestrutura é um desastre crescente", afirmou o presidente da Iata.
Outro obstáculo à realização dos eventos são, segundo Bisignani, os impostos e taxas praticados no país e na região.
Segundo ele, o aumento tributário compromete a competitividade em países como o Brasil, o Chile e o Peru.
"É por causa dos altos impostos que esses países são listados, respectivamente, como 45º, 57º e 74º no índice de viagem e turismo do Fórum Econômico Mundial."
Não só críticas
Apesar das críticas, a Iata festejou a fusão da TAM com a LAN Chile, um negócio estimado em US$ 14 bilhões em capitalização de mercado, quase o triplo do que é estimado para outra megafusão, a da British Airways com a espanhola Iberia.
A associação está aumentando seu investimento no Brasil e nomeou Carlos Ebner, ex-presidente da OceanAir (hoje Avianca) e ex-diretor financeiro da Varig, como diretor para o Brasil a partir de dezembro.
Fonte: Portal 2014