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Após uma série de comentários considerados grosseiros e desnecessários referentes a colegas de trabalho e decisões do governo, Dilma Rousseff resolveu demitir o ministro Nelson Jobim. A presidente espera o ministro voltar da Amazônia onde está em missão
A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira, após reunião da presidente com as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Helena Chagas (Comunicação Social), Gilberto Carvalho (secretário-geral da Presidência) e Gilles Azevedo (assessor pessoal de Dilma).
Como Jobim está trabalhando em Tabatinga, fronteira do Amazonas com a Colômbia, a demissão será oficializada apenas quando retornar da viagem.
A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira, após reunião da presidente com as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Helena Chagas (Comunicação Social), Gilberto Carvalho (secretário-geral da Presidência) e Gilles Azevedo (assessor pessoal de Dilma).
Como Jobim está trabalhando em Tabatinga, fronteira do Amazonas com a Colômbia, a demissão será oficializada apenas quando retornar da viagem.
Polêmica
Jobim concedeu entrevista à revista "Piauí", que chega nas bancas nesta sexta-feira, dizendo que Ideli é "fraquinha" como ministra, e que Gleisi "nem sequer conhece Brasília". Na semana passada, o ministro declarou ter votado em José Serra (PSDB) para presidente nas eleições de 2010 (adversário de Dilma na disputa).
Para piorar a situação, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) disse que "Ideli é até bem gordinha, não bem fraquinha. Acho que ele (Nelson Jobim) não deve ter dito isso ou foi um comentário formal, que não tem nenhum objetivo de atingir as pessoas."
O comentarista Gerson Camarotti, da "Globo News", disse que a avaliação do Palácio do Planalto é de que o ministro deseja sair do governo "e está criando fatos políticos para deixar consolidada sua saída". Jobim nega.