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Furacão Irene fica mais fraco, mas ainda oferece perigo


O furacão Irene, que deixou pelo menos seis mortos em sua passagem pelo Caribe, foi classificado como de categoria 1 – de menor intensidade -, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. O Irene começou a a castigar nesta sexta-feira (26) o litoral da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com fortes ventos, chuvas torrenciais e ressaca.
No entanto, as condições do clima têm piorado desde a madrugada deste sábado (27) e o furacão já causa inundações e quedas de energia generalizadas. Segundo a rede de TV CNN, mais de 26 mil pessoas já estavam sem energia na manhã deste sábado. Além disso, 7.381 pessoas se encontram nos 81 abrigos. O olho do Irene se aproxima da Carolina do Norte, onde deve chegar nas próximas horas perto de Morehead City e ilhas próximas.

O furacão, com ventos máximos sustentados de 160 km/h, mantém em alerta de furacão grandes centros urbanos do litoral dos Estados Unidos, incluindo Nova York. Segundo o NHC, Irene ainda é um ciclone de categoria 2 na escala de intensidade Saffir-Simpson, de um máximo de cinco, mas tocará o solo com categoria 1, no entanto, ainda considerado perigoso, pois a velocidade das rajadas de vento seguirá perto de 150 km/h.
Está vigente um aviso de furacão (passagem do sistema em 36 horas) desde Nova Jersey e Nova York até a costa de Massachusetts, incluindo as ilhas de Martha's Vineyard e Nantucket. Permanece em vigor uma vigilância de furacão (passagem em 48 horas) para o norte de Sandy Hook, em Nova Jersey, até a desembocadura do rio Merrimack, em Massachusetts.