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Três juízes do RN pediram segurança de vida

do Jornal de Fato, de Mossoró

A Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN) confirma que existem três juízes sentindo-se ameaçados no Estado. Depois da execução da juíza de São Gonçalo (RJ), Patrícia Lourival Acioli, a associação se reuniu com o gabinete institucional do Tribunal de Justiça do Estado para reforçar o plano de segurança que já existe para os juízes e promotores de justiça no RN.

O presidente da Amarn, juiz Azevedo Hamilton Cartaxo, disse que existe uma preocupação nacional quanto ao cenário de insegurança ao corpo do Judiciário e também do Ministério Público que se formou em território nacional a partir da execução da juíza Patrícia Acioli.

Esta preocupação é presente também no Rio Grande do Norte. Tanto que evita citar os nomes dos juízes ameaçados e também as comarcas que estão trabalhando. A presidenta do Tribunal de Justiça, desembargadora Judite Nunes, criou uma comissão de segurança - presidida pelo desembargador Expedito Ferreira de Sousa, juiz Kennedy Braga, João Afonso Morais, Henrique Baltazar Villar dos Santos e a tenente-coronel Angélica Fernandes.

A comissão se reuniu nesta semana na 3a. reunião, no Salão Nobre do Tribunal de Justiça. O objetivo do encontro foi discutir as sugestões repassadas pelos juízes potiguares para que seja elaborada uma política de segurança pública para os magistrados. Dentre as sugestões apresentadas se destacam a guarda de armas nos quartéis, compra de detector de metais, o treinamento de defesa pessoal para magistrados e adoção de monitoramento eletrônico.