No próximo domingo (11), serão completados seis meses desde que o Japão foi atingido por um terremoto e um tsunami que devastaram, principalmente, a região nordeste do país. Cerca de 15 mil pessoas morreram.
O governo japonês ainda enfrenta os desafios da reconstrução de inúmeras cidades inundadas pelas ondas gigantes que se formaram na época e tenta lidar com a crise nuclear que eclodiu no país após as usinas de Fukushima serem atingidas.
O terremoto teve magnitude 9 e provocou um tsunami que gerou uma grave crise nuclear, ainda vigente, deixando 15.756 mortos, 4.460 desaparecidos e milhares de deslocados, segundo os últimos dados.
Após o desastre natural, uma crise política abalou a popularidade do então premiê Naoto Kan, que renunciou para a chegada de Yoshihiko Noda ao cargo.
O Centro de Gestão de Desastres do Japão calcula que há 70% de chances de um novo terremoto com magnitude maior que 7 atingir a capital japonesa nos próximos 30 anos.
