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Greve dos policiais militares na Bahia cresce

Mesmo após a paralisação ter sido considerada ilegal pela Justiça, o movimento continua bastante forte. Segundo o procurador-geral do Estado, Ruy Moraes, caso a entidade não cumpra a decisão, será cobrada multa de R$ 80 mil por dia.

O movimento cresceu e reduziu sensivelmente o policiamento nas ruas de Salvador e de algumas cidades do interior.
Em alguns bairros da capital, o comércio fechou mais cedo por temor de assaltos.
Por volta das 18h de ontem, moradores perceberam o fechamento do acesso ao Centro Administrativo da Bahia, que reúne o Executivo, o Legislativo e o Judiciário do Estado.
O governo afirma que dois terços dos policiais militares continuam trabalhando normalmente. O presidente da Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia), Marco Prisco, afirma que a adesão à greve é total.
Prisco foi expulso da PM após ter liderado uma grande greve de policiais em 2001. “O governador Jaques Wagner está se mostrando completamente intransigente às demandas da tropa”, diz líder do movimento.