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Análise: Robinson Faria agora quer acordão


Depois de derrotado por Robinson Faria na disputa para o Governo do Estado no ano passado e sofrer outra derrota para o PSD nas eleições da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN, O PMDB do RN agora ganhar força e prestígio político no cenário estadual com a nomeação do ex-deputado Henrique Alves para o Ministério do Turismo, para exercer o seu papel de oposição.

Antes de Henrique se tornar ministro do Turismo, o governador Robinson Faria não queria parceria de jeito nenhum com o peemedebista, mas agora já acena com a bandeira da paz em nome do desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Na campanha de 2014, Robinson foi o primeiro a se recusar a aceitar a união da classe política defendida pelo atual ministro Henrique Alves em favor do RN e classificou de acordão.

No ano passado, Robinson Faria combateu o acordão ou a união dos caciques das oligarquias políticas do Estado. O povo derrotou a ideia e o discurso defendido por Henrique Alves em praça pública em torno da união da classe política do Rio Grande do Norte em benefício do desenvolvimento do Estado. Ele afirmava que não se podia mais adiar uma mobilização pelo crescimento do RN, que tem potencial, recursos naturais e uma população com talento.

Em plena campanha eleitoral, Henrique dizia ser necessário que os políticos deixem de lado questões eleitorais e partidárias menores, para que possam, junto ao Governo Federal, lutar pelos investimentos e projetos que vão impulsionar o desenvolvimento.

Já Robinson lembrava que que a população do Rio Grande do Norte não aceitava o acordão, apelido dado à chapa liderada por Henrique, que contou com o apoio de sete ex-governadores, entre eles, Wilma de Faria (PSB), que disputou o Senado, Garibaldi Filho e José Agripino.

Na campanha, Robinson disse que o grupo político reunido governou o Estado por mais de 50 anos, sem êxitos para os potiguares. Hoje, Robinson pensa igual a Henrique e defende essa união tão combatida por ele na campanha de 2014 para governador do RN. E Henrique, hoje pensa o que?

VT