
O ‘caminho das pedras’ era o seguinte: de São José da Batalha, elas eram levadas para a cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte, onde ganhavam um certificado, como se fossem de exploração legal e assim, conseguiam liberação da Receita. As turmalinas eram levadas para São Paulo e Minas Gerais, onde eram polidas. Depois, seguiam para fora do país e eram vendidas em Las Vegas e Houston, nos Estados Unidos, em Hong Kong, na China, e em Bangkok, na Tailândia.
De acordo com as investigações, os envolvidos na organização criminosa movimentavam mais de R$ 2 milhões, mas a PF ainda não sabe quanto eles lucraram com a venda ilegal. Para chegar ao comércio no exterior, policiais federais paraibanos tiveram apoio de policiais norte-americanos do FBI. A PF e o Ministério Público Federal informaram que um dos acusados está sendo procurado pela Interpol, outro está foragido e seis foram presos nos estados do RN, MG e SP. Um deles tentava embarcar com turmalinas.