Os consumidores de cinco Estados brasileiros vão começar a pagar, a partir do próximo mês, pela decisão do governo de estender por mais 25 anos uma espécie de imposto que encarece a conta de luz. No interior de São Paulo, os clientes da CPFL Paulista terão de desembolsar R$ 35,2 milhões com o pagamento da chamada Reserva Global de Reversão (RGR), um aumento de quase 73% em relação ao que foi pago no ano passado.Além da CPFL, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, nas últimas semanas, o reajuste das tarifas de outras concessionárias. Em todos os cinco casos analisados pelo Grupo Estado, a prorrogação da RGR impactou o porcentual de reajuste aprovado.
No caso do Rio Grande do Norte, a Companhia Energética do estado (Cosern) propôs um reajuste médio de 11,6% para a conta de luz, mas ainda dependerá do sinal verde da Agência Nacional de Energia Elétrica para saber quanto, de fato, poderá cobrar a mais na fatura. Independentemente do percentual que for autorizado pela agência reguladora, entretanto, já é certo que todos os clientes da companhia – número que chega a 1,131 milhão - serão afetados pelo aumento tarifário, diz o superintendente de Regulação da Cosern, Estevam Mosca. O ajuste nas contas será fechado na próxima terça-feira, dia 19, e passa a ser aplicado a partir do dia 22.
Por: Renato Andrade. TN
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