Lendo o blog de Clébio Medeiros encontrei alguns questionamentos que o jornalista e antropólogo acariense Jo Fagner fez no grupo dos Acarienses no Facebook, nos questionamentos Jo Fagner fala da associação que está sendo feitas do sistema de governo de escala maior com os candidatos a nível municipal; confira na integra os questionamentos.
Já que está na moda associar sistemas de governo de escala maior com os candidatos a nível municipal, então eu gostaria de estabelecer alguns questionamentos:
1. O binômio Micarla/Rosalba é incansavelmente citado, e apesar de pertencerem a partidos e realidades diferentes de Acari (de um lado, a cidade de Natal, que não tem nada a ver com a gestão da cidade; do outro, o estado, que tem muito mais responsabilidades nas costas a cuidar, além de uma Copa do Mundo que se aproxima), não vejo razão para associar DEM/PV (e seus modelos de gestão "locais") à realidade do pleito acariense. Primeiro porque são pessoas diferentes, com ideais diferentes e históricos diferentes (a contar pela administração de excelência realizada pela Rosalba enquanto prefeita de Mossoró, que ficou marcada na história daquela região). Segundo porque elas não são candidatas no processo eleitoral corrente em Acari, e o simples fato de pedir voto em palanque não indica que o mesmo modelo será aplicado na cidade. Administra quem senta na cadeira, quem é eleito, e não seus apoios e coligados.
2. Já que a questão é sobre partidos e modelos de governar, o que motiva o próprio PT acariense ir contra o modelo nacional praticado pelo PT brasileiro? Sim, porque o vice-presidente é do PMDB, partido que faz oposição na chapa assinada pelo candidato municipal (veja mais sobre:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2010/10/saiba-quem-e-michel-temer-o-vice-de-dilma-3093450.html). Há realmente concordância, nesse sentido? Ou existem outros interesses por trás disso tudo? Já foi afirmado, inclusive, sobre a rejeição por uma coligação em que o DEM faça parte, mas até onde eu saiba os cargos majoritários de Prefeito e Vice-Prefeito da oposição não são disputados por este partido, mas sim pelo PMDB, que assina o modelo "Dilma" de governar, tão defendido pelos co-partidários acarienses.
3. Por que insistir em conversa de "modelo de governar", se o próprio vice-candidato da situação sempre esteve a frente das várias críticas duras ao sistema que se arrasta por décadas no poder executivo municipal, promovendo estragos e plantando ilusões e obras pela metade no cotidiano e nas ruas da população acariense? Se não acreditam na pessoalidade da administração pública, então por que assinar o modelo que sempre foi criticado? E se não houvesse a vice-candidatura, continuariam apoiando? E se a vice-candidatura tivesse sido oferecida pela oposição?
4. Que voz terá o vice-prefeito em adequar/ajustar/modificar o pensamento e modo de governar de uma autoridade maior que a sua (prefeito), sabendo que toda a sua ideologia é historicamente oposta a qual o próprio defende? Como sobrepor isso tudo? Porque fiscalizar é algo que qualquer cidadão pode fazer, principalmente mediante as ferramentas virtuais que permitem que se acompanhem a gestão passo a passo, além das redes sociais, que vieram para revolucionar em termos de protestos e manifestações.
5. O que significa a tão vaga promessa "pelo bem de Acari"? Que bem é esse que sempre sobe ao palanque, mas nunca se mostra concreto em obras e ações? Será que o "bem de Acari" tão falado e defendido vagamente é apenas uma utopia, ou tem nome, tópicos e projetos legíveis pela população?
Tenho outra série de questionamentos, mas por enquanto é só isso que tenho a perguntar. Reafirmo minha posição de não pertencer a partido algum, já que estou aqui na qualidade de cidadão, eleitor e jornalista em busca da verdade. É minha responsabilidade social esclarecer as pessoas pela verdade, e garanto que não há partido/candidato/coligação alguma assinando sequer um sinal de pontuação que eu tenha escrito aqui.
Apenas isso por agora. E ficarei feliz em obter respostas satisfatórias.
Jo Fagner
Acariense
1. O binômio Micarla/Rosalba é incansavelmente citado, e apesar de pertencerem a partidos e realidades diferentes de Acari (de um lado, a cidade de Natal, que não tem nada a ver com a gestão da cidade; do outro, o estado, que tem muito mais responsabilidades nas costas a cuidar, além de uma Copa do Mundo que se aproxima), não vejo razão para associar DEM/PV (e seus modelos de gestão "locais") à realidade do pleito acariense. Primeiro porque são pessoas diferentes, com ideais diferentes e históricos diferentes (a contar pela administração de excelência realizada pela Rosalba enquanto prefeita de Mossoró, que ficou marcada na história daquela região). Segundo porque elas não são candidatas no processo eleitoral corrente em Acari, e o simples fato de pedir voto em palanque não indica que o mesmo modelo será aplicado na cidade. Administra quem senta na cadeira, quem é eleito, e não seus apoios e coligados.
2. Já que a questão é sobre partidos e modelos de governar, o que motiva o próprio PT acariense ir contra o modelo nacional praticado pelo PT brasileiro? Sim, porque o vice-presidente é do PMDB, partido que faz oposição na chapa assinada pelo candidato municipal (veja mais sobre:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2010/10/saiba-quem-e-michel-temer-o-vice-de-dilma-3093450.html). Há realmente concordância, nesse sentido? Ou existem outros interesses por trás disso tudo? Já foi afirmado, inclusive, sobre a rejeição por uma coligação em que o DEM faça parte, mas até onde eu saiba os cargos majoritários de Prefeito e Vice-Prefeito da oposição não são disputados por este partido, mas sim pelo PMDB, que assina o modelo "Dilma" de governar, tão defendido pelos co-partidários acarienses.
3. Por que insistir em conversa de "modelo de governar", se o próprio vice-candidato da situação sempre esteve a frente das várias críticas duras ao sistema que se arrasta por décadas no poder executivo municipal, promovendo estragos e plantando ilusões e obras pela metade no cotidiano e nas ruas da população acariense? Se não acreditam na pessoalidade da administração pública, então por que assinar o modelo que sempre foi criticado? E se não houvesse a vice-candidatura, continuariam apoiando? E se a vice-candidatura tivesse sido oferecida pela oposição?
4. Que voz terá o vice-prefeito em adequar/ajustar/modificar o pensamento e modo de governar de uma autoridade maior que a sua (prefeito), sabendo que toda a sua ideologia é historicamente oposta a qual o próprio defende? Como sobrepor isso tudo? Porque fiscalizar é algo que qualquer cidadão pode fazer, principalmente mediante as ferramentas virtuais que permitem que se acompanhem a gestão passo a passo, além das redes sociais, que vieram para revolucionar em termos de protestos e manifestações.
5. O que significa a tão vaga promessa "pelo bem de Acari"? Que bem é esse que sempre sobe ao palanque, mas nunca se mostra concreto em obras e ações? Será que o "bem de Acari" tão falado e defendido vagamente é apenas uma utopia, ou tem nome, tópicos e projetos legíveis pela população?
Tenho outra série de questionamentos, mas por enquanto é só isso que tenho a perguntar. Reafirmo minha posição de não pertencer a partido algum, já que estou aqui na qualidade de cidadão, eleitor e jornalista em busca da verdade. É minha responsabilidade social esclarecer as pessoas pela verdade, e garanto que não há partido/candidato/coligação alguma assinando sequer um sinal de pontuação que eu tenha escrito aqui.
Apenas isso por agora. E ficarei feliz em obter respostas satisfatórias.
Jo Fagner
Acariense